sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Lucas 13.34

Em um debate numa rede social, certa pessoa desafiou-me sobre o texto de Lucas, com uma argumentação patética, isto é, Deus é limitado e soberano ao mesmo tempo. Pra mim não dá para discutir sobre este prisma tão absurdo, irei esboçar os motivos.

Então, vamos lá:

Afirmar a Soberania de Deus é algo completamente contrário a natureza livre do homem. Algo claro e excludente é a soberania de Deus e a liberdade humana. Sendo Deus soberano, o homem não é livre.

É falácia lógica afirmar o livre-arbítrio humano e advogar a soberania divina sobre o mesmo. 

Certo rapaz, em uma rede social, tentou ser lógico com sua tese e disse que Deus se limitou, conclusão que destrona-O de sua soberania, mas logo depois tentou "justificar" a soberania divina, afirmando que Deus é Soberano mesmo estando limitado. Quanta contradição!!!

Claro que o homem faz escolhas, não nego isto, porém suas escolhas não são livres num olhar metafísico. Afirmamos que a escolha humana está submetida à soberania de Deus.


O arminiano pediu Lucas 13

Ora pois, os réprobos não conhecem a sua voz, e ao dizer Jesus que quis junta-los não é um fato? 

Quantas vezes ele não disse, arrependei-vos ou vinde a mim?

Esta referência vai mais longe, mostra um Israel endurecido que não ouve os profetas de Deus desde o AT, nem mesmo o seu messias, mas por que eles não escutam? Prefiro que o profeta Isaías responda: “Por que, ó SENHOR, NOS FAZES ERRAR dos teus caminhos? Por que ENDURECES o nosso coração, para que não te temamos? Volta, por amor dos teus servos, às tribos da tua herança.”Isaías 63:17 

Não há dúvidas que o próprio Deus endureceu Jerusalém.

No AT nós vemos o Senhor chamando o povo ao arrependimento ‘querendo juntar’ Israel, porém a verdade era de juízo divino. Veja o profeta Jeremias, que chama um povo cujo decreto de Deus é entregá-los nas mãos dos Babilônicos.

Então, como podemos ver, existe duas coisas aqui: 1- o chamado ao arrependimento e; 2- a coisa por trás, que é metafísica, o endurecimento de Deus. 

Portanto o “Quantas vezes Eu quis... mas não quisestes” mostra que muitas vezes houve o chamado ao arrependimento, mas também nos mostra a resistência deles no âmbito do chamado, todavia, existe algo por trás, não empírico, a qual perguntamos, por que eles não quiseram? Nada mais, nada menos do que a constatação inspirada do profeta, ““Por que endureces o nosso coração, para que não te temamos?”

Jesus deixa isto bem claro em outro discurso dele, veja:

Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem ARREPENDIDO, dizendo:
Ai de ti, Corazim! ai de ti, Betsaida! porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza.

Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje.

Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.

Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que OCULTASTES estas coisas aos sábios e entendidos, e as REVELASTES aos pequeninos.

Sim, ó Pai, porque assim te APROUVE.

Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e NINGUÉM CONHECE O FILHO, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o QUISER REVELAR. Mateus 11:20-27

Perceba que embora Jesus chamasse-os ao arrependimento e atribuísse-lhes a responsabilidade no juízo, Ele parte para o plano metafísico logo em seguida dizendo que embora sinais aconteçam só quem de fato crerão, são aqueles que o Pai revela pelo Filho.

Aqui está o mesmo caso, na questão empírica e na questão metafísica, na empírica o chamado e os sinais e o endurecimento deles, na metafísica a causa da recusa, o Pai e o Filho que não quiseram se revelar deixando-os endurecidos.

Sempre que Jesus ou as Escrituras falam de metafísica na salvação, Deus é sempre aquele que quebranta ou endurece o coração. Em um outro episódio falando de metafísica ele diz que os judeus não creram Nele porque não eram das suas ovelhas. Jo.10.25-28

No mesmo livro depois de Jesus ter feito um duro discurso muitos discípulos o abandonaram e qual foi a explicação por trás disso? “Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. João 6:65

Ora em nada se choca o chamado real como as sentenças dos profetas e de Jesus aos judeus, com a verdade metafísica de que Deus controla os corações deles.

Os judeus, embora chamados ao arrependimento para se juntar como pintinhos debaixo das asas da galinha foram endurecidos a ponto de crucificarem o Filho de Deus:

 “Senhor, tu és o Deus que fizeste o céu, e a terra, e o mar e tudo o que neles há; Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido.Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e OS POVOS DE ISRAEL; PARA FAZEREM TUDO O QUE A TUA MÃO E O TEU CONSELHO TINHAM ANTERIORMENTE DETERMINADO QUE SE HAVIA DE FAZER". Atos 4:24-28

Deus verdadeiramente determina!!!

Mas isto não é nenhuma novidade, com Faraó no Egito foi assim, Deus mandava Moisés lá pedir para que Faraó os deixassem ir e ao mesmo tempo endurecia o coração de Faraó.

Infelizmente os arminianos costuma apenas passivamente aceitar uma contradição, parafraseando “ nós entendemos o versículo de forma que Deus LIMITOU-SE, MAS É SOBERANO. 

Não conseguir separar questões práticas de questões metafísicas, levam muitos a crer em contradições ou pelo menos ignorá-las.
 
Toda questão metafísica falada pelos profetas, Jesus e os apóstolos sempre mostra Deus como a causa última, seja no quebrantamento, seja no endurecimento e eu desafio um arminiano a postar um texto que contrarie esta verdade no âmbito da metafísica.

Mas eles preferem apenas ver o piado dos pintinhos e não querem saber quem faz os pintinhos piá.

sábado, 7 de julho de 2012

A SOBERANIA DE DEUS E A ORAÇÃO




Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Jó 42.2

Muitas coisas podem ser faladas a respeito da oração, sobre diversos pontos de vistas e perspectivas bíblicas. Neste breve artigo eu gostaria de falar da oração sob a perspectiva da soberania de Deus.

Talvez você já deva ter ouvido alguém afirmar que Deus precisa de você ou que Ele não pode fazer certas coisas sem você. Alguém já disse que este tipo de afirmação se dá com o intuito de promover uma maior dedicação do povo para a oração, evangelismo, ajuda a igreja, beneficência ou qualquer atividade cristã que seja realizada por nós.

Muitas vezes isto é falado nas melhores das intenções sem nem mesmo julgarmos as implicações do que é dito. Porém esta afirmação é falsa e contraria o nosso conceito de Deus revelado nas Escrituras. Isto por si só justificaria o fato de não usarmos este tipo de afirmação.

Em atos, o Apóstolo Paulo declara que “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas, Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais.” Atos 17.24-25

Perceba que Deus não é servido por mãos humanas, isto é, não depende da ajuda humana ou ação de alguém como se necessitasse (precisasse) de mais alguma coisa ou alguém além de Si mesmo. Pelo contrário Paulo não só diz que ele não precisa de ninguém como diz que é exatamente o contrário, pois Ele dá vida, respiração e todas as demais coisas aos homens.

A declaração acima está diametralmente oposta ao que diz Paulo neste texto de Atos.

Precisamos entender que Deus é auto-suficiente em Si mesmo e realiza tudo conforme o seu querer, pois quem nós somos para acreditarmos o contrário ou condicionar seus planos as nossas orações?

Pensar em um Deus dependente é pensar em um Deus finito que não é o Deus da bíblia.

A bíblia fala muito de oração, e nela Deus expressa seu desejo que seu povo ore, não só desejo, como ordena orar, portanto é pecado negligenciá-la. Porém, de maneira alguma a nossa negligência na oração atrapalhará os planos de Deus. Na verdade, Deus não precisa das nossas orações. Deus não está condicionado a ninguém e muito menos a pecadores desobedientes.

O nosso Deus possui soberania irrestrita. Ele determina todas as coisas e a sua onipotência concretiza-as. O que precisamos entender é que Ele prefere usar meios para atingir os seus fins, e muitas vezes seus meios envolvem as nossas orações. Agora, bem que se diga, antes que alguém grite, ‘e se os meios falharem?’ Eu respondo que os meios não são autônomos, mas são em si mesmos determinados por Sua soberania, como disse certo teólogo, de modo que nada na criação escapa da sua atenção e de seu controle.

Em palavras mais didáticas, Ele determina os fins como os meios, isto é, tanto um como o outro, são como devem ser, ou como Ele quis que fossem.

Isto quer dizer que a oração não muda as coisas, ela simplesmente faz parte das coisas que Deus determinou.

Isto pode parecer confuso para aqueles que não têm intimidade com o conceito da soberania de Deus, mas não é. As coisas mudam aos nossos olhos, porque nós não sabemos como elas estão determinadas, mas na verdade, Deus é quem ‘muda’ as coisas conforme já estabelecido em seu decreto eterno.

Temos diversos textos que apresentam as coisas por nossa ótica humana, vale salientar ainda, que não conhecemos o decreto de Deus, e, portanto, aquilo que Deus determinou, nos parece mutável. Porém em Deus é invariável, pois segue o curso do seu decreto eterno. Ela é imutável, isto é, não muda nunca, assim como Deus é.

Então, eu não vou parar para explicar todos os textos que aparentemente mostram que Deus mudou, na verdade a mudança ocorreu de acordo com o nosso escopo limitado das coisas, isto é, na ótica humana de tempo e espaço, e não no decreto divino.

Exemplo: Eu estava doente e orei, Deus curou. Houve uma mudança de doente para curado após a oração, porém, Deus determinou tanto a cura como a oração pela cura. Não tinha como não orar pela cura e ser curado ou orar e não ser curado, porque tanto uma coisa como outra, Deus decretou. No entanto, na visão humana as coisas acontecem temporalmente e em seqüência, logo, a minha cura é um efeito da minha oração como se Deus tivesse mudado o curso das coisas para responder-me a oração.

Não se assuste quando você encontrar textos dizendo que Deus ‘arrependeu-se’, e, outros dizendo que ‘Ele não é filho do homem para que se arrependa’. Embora seja a mesma nomenclatura, são duas coisas distintas, com óticas diferentes. Figuras de linguagem esta em toda a bíblia, também aquilo que os teólogos chamam de antropopatismo e antropomorfismo é algo bastante comum na bíblia.

Voltando a questão do exemplo acima podemos averiguar algo parecido na bíblia. Na doença do rei Ezequias, o profeta foi até ele e o sentenciou a morte, porém, ele orou e Deus concedeu-lhe mais 15 anos de vida. Se falarmos da perspectiva divina e de seu decreto eterno, tanto a oração de Ezequias, quanto o acréscimo de 15 anos já estavam determinados por Deus para serem assim. Deus usou um meio para que a oração ocorresse, a sentença de morte dada pelo profeta fez com que a oração acontecesse e a cura se estabelecesse. Isto mostra que, embora as coisas pareçam acontecer naturalmente, elas cumprem os desígnios de Deus. Deus já havia determinado os 15 anos ‘a mais’ para Ezequias. O próprio profeta foi um meio determinado por Deus para levar Ezequias a orar, mas não só isso, a própria oração é um meio para que ele soubesse que Deus concederia mais 15 anos a sua vida. Na visão humana ele iria morrer e Deus lhe daria mais 15 anos, pela perspectiva divina ele viveria o tempo que Deus determinou “Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles.” Jó 14:5

Então, aquilo que parece uma resposta de oração, ou que parece uma mudança dos desígnios de Deus, na verdade, é algo muito mais certo e preciso do que poderíamos imaginar.

O que estamos dizendo com tudo isto é que a oração não causa o agir de Deus, mas o agir de Deus causa a oração. É o agir Dele sobre tua vida que causa a oração e a resposta da mesma, pois como diz as Escrituras “Nele vivemos, e nos movemos, e existimos”.  Não existe nada a parte Dele.

Sobre a oração, já foi dito que ela não muda a vontade de Deus. A visão bíblica é que ela é um dos meios pelo qual Deus nos concede o que desejamos, desde os bens materiais, físicos e psíquicos, até a saúde espiritual, pois também a oração é um meio para desenvolver a nossa santificação.

Se você prestar atenção no que falamos, perceberá algo muito sério, pois isto quer dizer que se não estamos orando ‘a coisa pode esta feia’ para o nosso lado.
Em outras palavras, se não estamos orando é porque Deus determinou em não nos conceder certas coisas ou privar delas. A falta de oração mostra uma situação muito mais penosa do que uma simples negligência pecaminosa, pois ela já demonstra que os resultados que virão na frente podem não corresponder as nossas expectativas.

Esta conclusão deveria deixar temeroso todos que negligenciam a oração, porque coisa boa não se pode esperar, seja nos bens materiais ou no crescimento espiritual, com a falta de oração. A falta de oração demonstra a princípio que tanto os bens materiais que Deus concede quanto o crescimento espiritual estão em iminente bancarrota, isto mesmo, a nossa vida poderá ser ou esta sendo levada a muitas frustrações, desesperos, e impotência diante das adversidades da vida.

Antes que alguém pense o contrário do que eu estou dizendo, não estou afirmando que Deus não traz benefícios a quem não ora, pois “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O ímpio não ora e muitos crentes não oram e recebem dádivas de Deus, mas o que eu estou falando é que, por certo, muitos benefícios não serão concedidos a quem não ora, porque a oração de alguma forma é um termômetro do resultado futuro que Deus reservou em seu decreto para o nosso bem e proveito, tanto na questão da nossa santificação, quanto nas benesses materiais que do céu provém. Até mesmo este breve artigo pode ser um meio que Deus designou para te fazer orar e receber as benesses Dele, assim como o profeta provocou a oração do rei Ezequias.

Certo Teólogo disse que Deus fará coisas mesmo que nós não oremos, e que não fará coisas mesmo que nós oremos e que fará coisas apenas se orarmos. Se nesta última, ele tem em mente que a oração também expressa a vontade soberana, e não uma subordinação de Deus, eu a subscrevo inteiramente.

Finalizando o que estamos tratando, a oração está em perfeita harmonia com a soberania de Deus e qualquer visão distorcida poderá diminuir o nosso conhecimento de Deus e conseqüentemente o nosso relacionamento com Ele.

Precisamos não só falar e pensar que Deus é soberano, mas precisamos também orar tendo isto em mente. A oração é um meio que Deus determinou para que certos planos se cumpram, e não o contrário, determinando Deus a realizar certos planos.

Com isto queremos dizer que é Deus que tem o poder e não a oração, ela apenas cumpre Seus desígnios. Assim não só entenderemos porque sendo ‘Elias homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos.’ Como teremos a certeza de que através das nossas orações Deus opera maravilhas,  pois, não esteve em Elias, como não está em nós, o poder de realizar estas coisas.
Isto deveria desarmar qualquer tipo de incredulidade, pois Deus não só pode responder a nossa oração, Como Ele mesmo faz com que oremos para este fim.

Não pode haver espaço para incredulidade quando oramos. Até mesmo o fracasso na oração, isto é, a falta de resposta a oração pode ser uma forma de Deus nos corrigir em alguma área. Ela sempre tem um propósito no plano divino.

O jargão evangélico: “oração tem poder”, não deve induzir ao conceito de que ela tem poder em si mesma, mas devemos ter a consciência de que o poder esta em Deus. Se usarmos este jargão evangélico, é preciso não deixar ambiguidade, pois é Deus quem concede todas as coisas e não a oração. O poder pertence a Deus e não a oração.
Resumindo:

1 - Deus ordena orar, negligenciar a oração é pecado.
2 - Deus possui soberania absoluta e a oração não é autônoma, mas cumpre os desígnios de Deus.
3 - A oração não 'muda' as coisas, ela, simplesmente, é um meio e faz parte das coisas que Deus determinou.
4 - A oração não causa o agir de Deus, mas o agir de Deus causa a oração.
5 – A oração é um dos meios pelo qual Deus concede o que desejamos, e também um meio para nossa santificação.
6 - A falta de oração mostra uma situação muito mais penosa do que uma simples negligência pecaminosa, Ela demonstra também uma possível falta de perspectivas de coisas boas vinda de Deus para o nosso bem e proveito.
7 – A oração deve ter sempre em mente a soberania divina, a tal ponto que o poder de mudar as coisas está, e esteve sempre em Deus e nunca nas nossas orações.

Orai sem cessar!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

A falácia dos homossexuais e seus simpatizantes


A senadora Marta Suplicy junto com a bancada pró gay e simpatizantes tem lutado pela ‘dignidade’ do homossexual. Assim eles têm proposto coisas absurdas, como se a sociedade brasileira fosse ter que se amoldar a prática desses infames. As propostas vão desde cotas para o serviço público até punições mais duras para quem agredir um homossexual entre outras coisas esdrúxulas.

A mídia vendida e todos os proponentes do homossexualismo têm levantado a idéia de que tudo que se opõem a qualquer causa homossexual é homofobia. Então eles criam um termo pejorativo para nos acusar de uma mal, quando nenhum mal existe em denunciar o pecado deles.

Não é difícil vermos cristãos acharem normal o casamento homossexual como algo válido em nossa sociedade, afinal, ele não quer correr o risco de ser taxado como homofóbico e que isto não é um problema da sua alçada como se as verdades de Deus só coubessem dentro da igreja.

Bem, se você tem a bíblia como verdadeira e sabe que Deus abomina tais práticas porque então achas normal que isto se estabeleça como prática legalizada? O pecado homossexual tem que ser reprovado com todas as nossas forças, conforme a bíblia ensina.

Nós somos manipulados constantemente por uma mídia que quer nos impor, em prol do homossexual, o ‘politicamente correto’. Nós não podemos tratar o homossexualismo com um peso diferente do que a bíblia fala.
 “
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.

E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;

Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;

 Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. ”Rm 1:24-32

Nós não podemos minimizar em prol de uma amizade com o mundo o que as Escrituras dizem, se suas paixões são infames, são infames e nada menos que isto, se eles cometem torpeza e vivem um sentimento perverso, não posso creditar as suas práticas menos que isto.

Querem nos fazer acreditar que os cristãos e seu cristianismo é a causa das mortes e agressões aos homossexuais quando nos taxam de homofóbicos. Porém, esquecem de dizer que os verdadeiros cristãos não freqüentam tais lugares promíscuos e nem saem agredindo cidadãos nas ruas.

Eles vivem em lugares com alto índice de criminalidade e a culpa é do cidadão de bem? Não é a toa que a bíblia retrata-os como maliciosos, injuriadores, cheios de inveja, contenda e malignidade, tentando nos taxar de homofóbicos como se fossemos os causadores de suas mortes e seus males.

Se eles lutam por igualdade porque eles criticam o cristão, e ao mesmo tempo se doem quando criticamo-los? Porque desejam leis em que uma agressão a eles devem ter penas superiores a uma agressão a qualquer outro cidadão? Porque desejam privilégios em concursos públicos?

A sociedade brasileira não pode se calar, ser passiva a estas coisas. Eu gostaria de saber como você que é cristão vota em representantes como Marta Suplicy e outros que comungam de uma idéia contraria ao cristianismo. Que tipo de cristão é você que age contrário ao evangelho de Cristo? Se vocês consentem no que eles fazem, você não é diferente de um deles e na verdade deve tirar esta cruz do peito porque você não é cristão.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O Evangelho da Glória de Deus




"Sabemos, porém, que a Lei é boa, se alguém dela usar legitimamente, reconhecendo que a Lei não é feita para o justo, mas para os transgressores e insubordinados, os irreverentes e pecadores, os ímpios e profanos, para os parricidas, matricidas e homicidas, para os devassos, os sodomitas, os roubadores de homens, os mentirosos, os perjuros, e para tudo que for contrário à sã doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus bendito, que me foi confiado". (I Timóteo 1.8-11).

Recentemente o STF decidiu por 8 votos a 2 que não é crime o aborto de feto anencéfalo. Quem acredita que a vida é um dom de Deus e que na Sua soberania Ele a dá, seja por 100 anos ou por 1 dia, não precisará de maiores explicações sobre esta questão.

 Às vezes nós minimizamos a participação da igreja nas legislações que regem nossa sociedade como se isto não fosse o nosso papel. Elegemos nossos representantes sem avaliação dos princípios que devem nortear a nossa vida social, isto é, o princípio do evangelho de Cristo. O apostolo aponta neste texto que a Lei (AT) é boa se alguém dela usar legitimamente e que a mesma lei não é feita para o justo, mas para transgressores e para tudo que for contrário a sã doutrina, segundo o evangelho da glória de Deus.

Não podemos pensar o mundo sem o nosso papel no mundo, e isto, em muitos casos será a influência do evangelho sobre o poder civil.
Existe uma confusão na concepção de Estado Laico, pois muitos estão o concebendo como sinônimo de Estado ateu e assim o arreligioso toma forma de anti-religioso. Sobre uma definição mais apurada, não cabe neste artigo. O que eu quero dizer é que a legislação em um país democrático existe por uma decisão da concepção da maioria. Então perguntamos: como é que nossos representantes legislam contra as nossas concepções cristãs? A resposta é simples, eles não nos representam.

Precisamos entender que como cristãos nós estaremos fazendo um desserviço ao evangelho se aqueles que nos representam não representar o nosso cristianismo. Não podemos pensar em um representante que favorece a mim cidadão brasileiro em detrimento do cidadão dos céus, nós não somos divididos entre dois reinos, então não devemos escolher os nossos candidatos por causa de um pedaço de chão, tijolo, etc. Precisamos pensar como cidadãos dos céus e que Cristo deve reinar tanto na esfera familiar, eclesiástica, como no Estado. Sim Estado. Não estou falando de um Estado-Cristão, mas de um Estado que represente a vontade de seu povo que é em sua maioria cristã.

A lei tem por objetivo, frear o erro, condenar a transgressão expondo o que é certo e errado para a sociedade. Se a bíblia diz que os assassinos não herdarão o reino de Deus, nós deveríamos comunicar esta verdade por meio de nossas leis, mostrando para a sociedade que existe um castigo a temer, pois o pecado levará a um castigo maior do que a lei impõe, isto é, a condenação eterna.
Quando famílias, igrejas e o governo civil anulam as sanções negativas contra pecados, o que ele esta fazendo é incentivando o pecado. Assim o homem é levado a se afundar no pecado pela convicção de que pecar não trará danos, portanto não existindo conseqüências em desobedecer a Deus.
A bíblia mostra que o governo familiar, o governo eclesiástico e o governo civil são ministros de Deus para corrigir o erro. Pv. 23.14; Mt. 18.17, 1Co 5.5; Rm. 13.4.  Perceba que há sanções negativas nas três esferas contra o pecado.
O governo familiar tem o poder da vara, o governo eclesiástico tem o poder das chaves e o governo civil tem o poder da espada.

Por certo, as sanções negativas fariam o transgressor recuar do seu mal. Se alguém vive em pecado e ele não é levado a perceber isso pelos ministros de Deus nas três esferas - civil, familiar e igreja, ele será induzido a crer que o pecado nada significa e que nenhuma conseqüência vindoura terá.

Quando o evangelho não está sendo pregado em sua inteireza, os crimes não são impedidos, os filhos não são corrigidos e os hereges e libertinos não são excomungados.

Vamos escolher melhor nossos representante e fazer valer o evangelho de Cristo em toda sua extensão, pois o STF deveria julgar conforme a nossa constituição, uma constituição que deveria falar por nós.

O Verdadeiro evangelho não se restringe apenas a nossa relação dentro da igreja, ele deve influenciar na minha casa, igreja e Estado.
"Os restantes, ouvindo isso, temerão e nunca mais cometerão semelhante mal no meio de ti". (Deuteronômio 19.20).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Blog

Quando escolhemos como nome do Blog o de Igreja militante, tínhamos em mente as idéias que ela traz a respeito da igreja, isto é, uma igreja que milita enquanto estiver na terra, pois é composta de cristãos vivos que atuam no mundo.
A  Ecclesia Militans envolve a noção de fé ativa e combativa, como aqueles que combatem em uma guerra, no nosso caso, contra o mundo, seu governo e suas hostes infernais.

A igreja não pode se dar por satisfeita com a crescente imoralidade, injustiça social e afronta clara as leis de Deus em prol de um ateísmo e até mesmo de um posicionamento politicamente correto.

Na pena de R. B. Kuiper é dito: “Já é tempo da igreja se recordar que a militância pertence à sua própria essência. Quando uma igreja deixa de ser militante, deixa ao mesmo tempo de ser uma igreja de Jesus Cristo. A igreja aqui na terra é gloriosa, não apesar de sua militância, mas precisamente por ser militante.
Uma igreja verdadeiramente militante opõe-se firmemente ao mundo, dentro e fora de suas paredes. Assim, sua militância prova que, embora esteja no mundo, não é do mundo. A militância da igreja manifesta a antítese entre os filhos de Deus e os filhos do diabo. Tal antítese é absoluta. É ativa também. Não é como a antítese que existe entre o branco e o negro, que é passiva, digamos, como no caso de um vestido, mas é uma que se assemelha à antítese que existe entre o fogo e a água, que estão em violento conflito. Sem dúvida, a igreja quer ver os homens e mulheres do mundo salvos e nunca perde de vista o fato de que a graça onipotente pode, num abrir e fechar de olhos, transformar um inimigo em amigo. Contudo, ainda que pareça paradoxal, ainda resta a verdade de que não só o mundo está em inimizade com a igreja, mas que também a igreja está em inimizade com o mundo.
Colocando de forma positiva, a militância da igreja é prova de sua santidade. Como a luz do mundo, ela não pode senão empenhar-se em dissipar a obscuridade do pecado. Como defensora da verdade, deve se manter zelosa e firmemente vigilante da verdade de Deus contra qualquer erro. Assim, a militância chega a ser sinônimo de glória”.
http://www.monergismo.com/livros2/kuiper/igreja/003.htm

Pretendemos na medida do possível, tratarmos dos mais diversos assuntos que envolvem a igreja, principalmente seu papel como agente de influência na sociedade.

Textos curtos e objetivos estão em nossas pretensões sempre que possível.